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O papel da literatura infantojuvenil na transmissão de tradições

A literatura infantojuvenil desempenha um papel vital na preservação e transmissão de tradições culturais. Isso está particularmente presente quando pensamos no folclore brasileiro. Afinal, quando falamos no Curupira ou na Iara, criamos uma imagem instantânea na nossa cabeça. E essa imagem não é apenas visual, mas também de comportamentos e atitudes desses personagens – ao qual a literatura contribuiu para formar.

Essas narrativas tradicionais, muitas vezes transmitidas oralmente ao longo dos tempos, encontram um novo refúgio nas páginas dos livros. Ao serem escritas e ilustradas, elas se tornam acessíveis às novas gerações, garantindo que não se percam no tempo.

Um bom exemplo da relação entre literatura infantojuvenil e a preservação das tradições culturais é o Saci-Pererê. Travesso e carismático, ele transita das rodas de histórias populares para as páginas dos livros. O Saci simboliza as coisas que “dão errado” (já que se diverte pregando peças nas pessoas), mas está sempre pronto para defender a natureza e os animais.

Outro exemplo é o Bumba-meu-Boi, que ganha vida nas narrativas infantojuvenis e é celebrado nas ruas de diversas cidades do país. Segundo a lenda, um homem escravizado decide fazer o desejo de sua esposa e mata um boi para que ela possa comer. Entretanto, o animal escolhido por ele era o preferido do seu senhor. Ao saber do acontecido, ele prende o homem e chama pajés para cuidar do animal. O boi ressuscita e perdoa o homem que o matou, unindo toda a comunidade em uma grande festa. A esperança e a união são as maiores lições dessa tradição popular.

Esses são apenas alguns exemplos de como essas histórias e personagens não apenas entretêm, mas carregam valores e ensinamentos que atravessam gerações. Ou seja, através da literatura, as tradições culturais ganham vida e, ao mesmo tempo, educam os jovens sobre a diversidade e riqueza da herança cultural do Brasil.

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